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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Campos do Jordão Terra mãe acolhedora!

 

A geração MIMIMI , todos falam que é muito dependente de psicólogos, psiquiatras, drogas de todos os gêneros (não necessariamente) bebidas alcoólicas; mas as bebidas alcoólicas são uma questão muito discutível.

Discutível no sentido de quem, a medida que amadurecemos; acentuamos o prazer das coisas que já temos e  gostamos , ou sempre carregamos geneticamente em nosso DNA.

Moramos de caseiros durante uns 23 anos em Campos do Jordão, chegamos aqui com essa função, meu pai empreendedor, com vontade de crescer, mudar e criar os filhos em um lugar melhor, conseguiu a vaga trabalhando em SP como motorista de madame.

Naquela época, após uma longa e terrível briga de família, que custou a minha infância afastada dos meus primos e primas que eu sempre amei, da minha tia mais querida.

Não foi nada fácil, pois a família Cocci (ou Coccia ou Cocha ou Coxa), era parte dos que chegaram e se constituíram no Brasil (vindos da Itália), ajudaram a construir São Paulo, meus avôs,  e tios-avôs eram da terraplanagem, caminhões e maquinas que entre tantas; construíram avenida Paulista. Italianada conhecia São Paulo como a palma da mão e eram muito queridos, bonito e sedutores! kkk

Entre eles a coisa não era muito fácil, pois a mistura de sangue no meu caso,  era de italianos de Santa Maria de CastellAbatte e uma Espanhola de Pamplona, cuja fisionomia é idêntica a minha, talvez eu seja a única neta dela,  com a semelhança tão evidente.

Italianada se esbarrava constantemente em família, isso era uma coisa normal até nos dias de hoje, porem em um desses desentendimentos a família se separou; meu pai resolveu seguir a vida dele, com esposa e filhos, no caso eu e meu irmão ainda bebe de colo, e traçou outro rumo. Procurou emprego, achou vaga de motorista de madame, minha mãe era Babá e posteriormente virou doméstica, até que conseguimos uma vaga de caseiros em uma mansão em Campos do Jordão em uma família bem tradicional de judeus.

De 1986 pra cá foi uma vida inteira;   que geraram tantas outras e se entrelaçaram em tantas outras; e que  o desfecho sou eu hoje aqui digitando uma parte dessa estória que não é única; mas retrata, muitas outras semelhante; como por exemplo, de muitos que trabalharam na MÉTODO ENGENHARIA, vieram para construir os maiores hotéis da cidade, e estabeleceram família por aqui, não necessariamente italianos, mas nordestinos, com tanta garra de crescer e progredir na vida como os italianos.

Campos do Jordão foi; “e,  é TERRA MÃE”, para muitos de seus moradores que miscigenaram com o povo jordanense e   muitos que vieram para se tratar de tuberculose por aqui e hoje nós, ou nossos filhos são os frutos de parte dessa estória.

Entendo e aceito contestações por favor,  se eu estiver errada, que Campos do Jordão, ontem foi formada por parte dos tuberculosos que aqui chegaram para se tratar, mas hoje é composta de vira-latas como eu e vc que esta lendo este texto.

Eu, viralatissima adorava comer papelão
As vezes acho que o universo está naturalmente equalizando as classes sociais e etnias pouco a pouco, em todos os lugares, por exemplo, tivemos e temos mineiros, maravilhosos profissionais, Amazonenses, Paraibanos, Paulistas, Cariocas entre tantos outros.

Afinal de contas independente de etnia, estória, classe social etc... nós somos todos seres humanos em busca de uma qualidade de vida melhor para nós e nossos filhos, ou estou errada?

Eu adoro ser eu!

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