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domingo, 5 de abril de 2015

Globalização e a dimensão comercial da globalização



Em 16 de setembro de 1999 a Folha de São Paulo publicou uma matéria falando sobre um relatório do Bird (Banco Mundial)  que apontava  o auge até então da abertura  do neoliberalismo, porem salientando os índices de pobreza ainda mais acentuado, tendo em vista que a melhoria da renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas,  e fazendo previsões ainda mais drásticas nos anos que se seguiam,  mais especificamente para o ano de 2015,  onde a previsão seria de 1,9 bilhão de pessoas nestas condições de pobreza.
Devemos  salientar que as praticas mercantilistas permitidas e facilitadas pelo estado frente a mundialização da economia ganhando cada vez mais força com a globalização, foi um dos fatores que acabou conduzindo nossa política econômica a crise instalada nos dias de hoje exatamente como previsto em 1999.
Com a interdependência dos países no final dos anos 80 até os dias de hoje, verificou-se que as dimensões comerciais da globalização propiciou de maneira não opcional e em escala crescente a  liberalização das trocas que estimulou a diminuição das taxas alfandegárias, dos processos dos transportes e da criação de organizações de comercio, facilitando assim a vida dos países globalizadores e tornando a vida do trabalhador dos países globalizados cada vez menos valorizada.
A nível empresarial,  surgiram as multinacionais e suas praticas mercantilistas,  onde a concepção do produto permanece sediada em países da Europa e EUA enquanto parte da realização do produto é entregue a fabricas localizadas em países menos desenvolvidos onde a mão de obra é mais barata.
Em um  mundo capitalista globalizado, as dimensões comerciais da globalização avançaram fronteiras, aproximando distancias e propiciando a comercialização e a transnacionalização de culturas, mas também nos conduziram a um momento de transição política e econômica,  interna e externa como é o caso  das manifestações que vem ocorrendo no Brasil assim como o desfecho em andamento das políticas do mundo Árabe que através da viabilidade e facilidades de informações trazidas  com a globalização tem chocado o mundo.

Tendo em vista a previsão do Bird (Banco Mundial) em 1999 de que a crise se estenderia pelos próximos 25 anos e se considerarmos que  já se passaram 16, ainda temos longos 9 anos de crises pela frente, aparentemente cada vez mais preocupante.

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