Em
16 de setembro de 1999 a Folha de São Paulo publicou uma matéria falando sobre
um relatório do Bird (Banco Mundial) que
apontava o auge até então da abertura do neoliberalismo, porem salientando os
índices de pobreza ainda mais acentuado, tendo em vista que a melhoria da renda
média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, e fazendo previsões ainda mais drásticas nos
anos que se seguiam, mais
especificamente para o ano de 2015, onde
a previsão seria de 1,9 bilhão de pessoas nestas condições de pobreza.
Devemos salientar que as praticas mercantilistas
permitidas e facilitadas pelo estado frente a mundialização da economia
ganhando cada vez mais força com a globalização, foi um dos fatores que acabou
conduzindo nossa política econômica a crise instalada nos dias de hoje
exatamente como previsto em 1999.
Com
a interdependência dos países no final dos anos 80 até os dias de hoje,
verificou-se que as dimensões comerciais da globalização propiciou de maneira
não opcional e em escala crescente a liberalização
das trocas que estimulou a diminuição das taxas alfandegárias, dos processos
dos transportes e da criação de organizações de comercio, facilitando assim a
vida dos países globalizadores e tornando a vida do trabalhador dos países
globalizados cada vez menos valorizada.
A
nível empresarial, surgiram as
multinacionais e suas praticas mercantilistas,
onde a concepção do produto permanece sediada em países da Europa e EUA
enquanto parte da realização do produto é entregue a fabricas localizadas em países
menos desenvolvidos onde a mão de obra é mais barata.
Em
um mundo capitalista globalizado, as
dimensões comerciais da globalização avançaram fronteiras, aproximando
distancias e propiciando a comercialização e a transnacionalização de culturas,
mas também nos conduziram a um momento de transição política e econômica, interna e externa como é o caso das manifestações que vem ocorrendo no Brasil
assim como o desfecho em andamento das políticas do mundo Árabe que através da
viabilidade e facilidades de informações trazidas com a globalização tem chocado o mundo.
Tendo
em vista a previsão do Bird (Banco Mundial) em 1999 de que a crise se
estenderia pelos próximos 25 anos e se considerarmos que já se passaram 16, ainda temos longos 9 anos
de crises pela frente, aparentemente cada vez mais preocupante.
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