TRADUTOR

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sábado, 25 de janeiro de 2014

Rolezinhos, uma Banana de dinamite de pavio bem curto.

Faz um tempo que estou tentando formar uma conjectura  e entender uma série de coisas e tudo vem a calhar, por exemplo, comecei a ler o livro “Guia politicamente incorreto da América Latina” e dei muitas risadas,  até compartilhei alguns trechos do livro com um amigo de Facebook.(rsrsrsr o Subversivo)
O livro começa falando sobre Che Guevara e define muito bem o perfil  de guerrilheiro, até aí é sem novidades, porém pensem nos pacifistas de esquerda que defendem o dialogo justo idolatrarem um guerrilheiro que tinha um gosto, digamos  que acentuado por matar,  obsessão por traição e colecionou durante sua curta vida centenas de homicídios.
Não faz muito sentido, não é? Hoje vemos pelo mundo todo pacifistas levantando a bandeira de um revolucionário matador. Toda essa situação  indica uma certa carência de raciocínio da maioria das pessoas que na teoria defendem  uma bandeira,  porem  na prática a história é bem outra.
 No bom e velho estilo, “faça o que eu digo,  mas não faça o que eu faço”, só na imaginação de quem não acompanhou a situação mesmo para conseguir unir um pacifista paz e amor com um revolucionário matador em uma mesma pessoa, e olha que eu gosto muito das histórias de Che e Fidel. (E A CAUSA APESAR DE MUITO ULTRAPASSADA, FOI NOBRE)
E vc deve estar lendo e pensando,  onde é que estou querendo chegar com essa estória que todos já sabem, vou explicar;
Faço parte de uma mala direta de alguns políticos de esquerda e sempre recebo mails sobre a opinião deles sobre os acontecimentos que mais se destacam no pais. (imaginem como esta minha caixa de mails em ano eleitoral?)

Eu li um dos mails em que uma  deputada de esquerda,  ou ex não sei, faz uma analise detalhada sobre os “rolezinhos” que vem acontecendo e condena veementemente a atitude do estado diante dos jovens que participam, com a ação da policia reprimindo e os Shoppings recorrendo a justiça para impedir a entrada dos jovens em grupos como tem acontecido, alegando tratar-se de discriminação. (desigualdade social)
Voltamos ao discurso lá no inicio do texto com o Che Guevara, dois pesos e a mesma medida. Meu ponto de vista é bem outro;
Entendo que ninguém esta proibindo ou impedindo ninguém de freqüentar Shoppings.
Apesar do preconceito  existir desde que o mundo é mundo, e isso nunca se corrigirá,  pois esta incrustado dentro de cada um , uns mais outros menos,  mas todos,  de uma forma ou de outra.
Entendo perfeitamente o texto da deputada, concordo em partes, pois essa mudança deveria começar debaixo para cima, de cima para baixo, porem,  não do meio, como estão querendo tratar esta situação.
Neste pais não existe política preventiva, eles sempre esperam a coisa acontecer. Nossos políticos são acomodados demais. A hora que a coisa dá errado tudo vira uma questão de desigualdade social e lá vem os intelectuais de esquerda fazer analises disso ou daquilo.
O que acho condenável,  jovens se divertirem causando pânico, e é justamente o que esta acontecendo.
Depois do 1º rolezinho,  perceberam o pânico nas pessoas, gostaram tanto da situação que deram continuidade e a partir do momento em que se divertem com o pânico das pessoas , dali a começarem uma depredação é um pequeno passo, uma simples banana de dinamite de pavio bem curto.
 Isso não é um “ROLEZINHO TÃO INOCENTE ASSIM COMO ESTÃO PINTANDO”. Não dá para olhar para esta situação com olhos de revolucionário paz e amor. Não dá para colocar um meio termo onde não tem!
A questão não é a entrada deles no Shopping ou não,  a questão é a maneira como eles estão fazendo isso, planejando, marcando se encontrando e se divertindo com o pânico de outros.
Eles poderiam tranquilamente estar fazendo a mesma coisa;  quem sabe fazer uma limpeza no Rio Tiete ou melhor ainda uma ação solidária em creches escolas, ou quem sabe um pedal em grupo, uma corrida, etc.
Tem coisas muito mais radicais e importantes para estes jovens gastarem as energias, e chamar a atenção da sociedade.
Se tivesse um filho meu no meio deste rolezinho aí, eu não deixaria a policia bater não, EU MESMA IRIA FAZER ISSO!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Minas sem mar, Minas em mim: Minas comigo. Minas

João Guimarães Rosa Não é segredo que João Guimarães Rosa nutria grande respeito e admiração por Minas Gerais. Mas, excedendo e levando isso...