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quarta-feira, 5 de maio de 2010

BALANÇO TUCANO


Enviado por: Silvio Prado Taubaté


Minha gente, que alívio
Vendo o Serra ir embora,

Parece um sonho impossível
Sendo realizado agora,
Esse político insano,
Grande ditador tucano,
De São Paulo caiu fora!


É claro que ele deixa
Prejuízos incontáveis
Pois onde botou a mão
Os danos foram notáveis,
Com ataques declarados
Usando sempre o Estado
Para atos reprováveis.


Em todo serviço público
Serra firmou parceria,
Com empresa pondo banca
Onde o Estado não devia
Abrir mão de seu papel
E deixando sempre ao leu
Sua própria autonomia.


Grande parte da saúde
Hoje está privatizada
Com uma “turma de amigos”
Faturando uma bolada.
São mais de vinte hospitais
Dados a alguns maiorais,
Homens de conta recheada.


E se depois da saúde,
Formos ver a educação,
Pobre da escola pública
Que viveu a danação
Feita pelo governo Serra
Que a ela impôs guerra
E tanta esculhambação.



Quatros anos de Serralho
Foram tempos de porrada
E professor acusado
De não saber quase nada,
Mesmo que o Zé Tucano
Fizesse prosseguir o dano
Da promoção continuada.


Onde o Serra põe a mão,
Seus amigos ganham ágio,
O que pode ser provado
Pela farra de pedágios
Que até em estrada rural
Passou a ser natural
Esse mal fazer estágio.


Se esse governo fosse
Seriamente investigado,
Mil tramóias e mutretas
Feitas dentro do Estado
Estariam hoje a vista
De todo o povo paulista,
Povo por ele enganado.


Em toda obra tucana,
Há muito está comprovado:
O que não faltam são provas
De que se prejudica o Estado
Agindo na cara dura,
Pondo preço sem censura,
Tudo superfaturado.


E o Tribunal de Contas
Faz de conta que não vê
E mantém olhos fechados
E bem se sabe o porquê
Pois empresas poderosas
Deitam e rolam sua prosa


Até em obras no Tietê
Há quem diga que aqui
Os métodos da ditadura
Foram bem revigorados
Pela excessiva mão dura
Desse tucano arrogante,
Um cidadão petulante
Que discordância não atura


E na arte de humilhar
E fazer perseguição
O Serra é especialista
Que age sem contenção,
Usando sua mão de ferro
Pouco se lixando pro berro
Que vem da população.


Sua polícia abusada
Espalhou quanta seqüela,
Um dia invadindo a Usp
E depois qualquer favela.
E bateu pesado e feio,
Arrebentou, partiu ao meio
Quem se confrontou com ela.


Um breve levantamento
De imagens truculentas
Mostra a polícia paulista
Gerando cenas cruentas
Com tropas impondo guerra
Contra sem-teto e sem-terra
De forma tão violenta.


Batendo pesado e feio,
Não perdoou professor
Que em greve, no Palácio,
Conheceu de perto o horror
Que a polícia apresenta
Com balas e spray de pimenta
Em nome do governador.


Apesar de tantos danos,
Vimos tão triste figura
Lançando com muita festa
Seu nome e candidatura,
Pensando que o povo é demente
Pra votar num presidente
Que deve usar ferradura.


O Brasil nas mãos de Serra
Conhecerá o retrocesso,
O mesmo que em São Paulo
Retirou do povo o acesso
A coisas fundamentais
Que o governo achou banais
E eliminou como excesso.


Que o país fique sabendo
Que nesse tão rico Estado
Gente pobre tem aos montes
Vivendo duro e apertado,
Transpirando por vintém
Por vezes dizendo amém
Levando vida de gado.


Esse é só um perfil
Do grande estado paulista
Onde o rico é acariciado
Pela visão elitista
De gente como Zé Serra
Que o pobre sempre ferra
Com sua prática privatista.


Portanto, que fique claro
Que não é pequeno o dano
De São Paulo suportar
Três governantes tucanos,
Covas, Alckmin e Serra
Que ao povo fizeram guerra
Nesses quase vinte anos.


E mesmo que eles falem
Que foram tão competentes,
A verdade verdadeira
É que a tucanalha mente,
Até que tanta mentira
O povo um dia confira
Que era mentira somente.


Tucano que e tucano
Sempre dirá que é normal
A inundação que engoliu
Todo o Jardim Pantanal,
E que mesmo havendo morte
Esse fato sofreu corte
Até no Jornal Nacional.


Tucano que é tucano
Sob a pena esconde grana
Quase sempre originaria
De uma parceria insana,
Ou de obras onde a fatura
Sem limites e censura
Ocorrem toda semana.


E Zé serra,o ilusionista,
Privatizador de primeira,
Deixa agora o Estado
E sonha fazer carreira
Querendo ser presidente
Como se a nossa gente
Permitisse tal besteira.


Pela sua incompetência,
E bom cortar sua asa
E deixá-lo no ostracismo
Ou recluso em sua casa
Pois o povo esta cansado
Desse homem esculhambado
Que o bem público arrasa.


Voto não deve ser dado
A esse parceiro do Arruda,
Figura maior do DEM,
Partido que Serra ajuda
Dando cargo e condição
Com a única intenção
De que o rico ele acuda.


Cabe agora aos paulistas
Denunciar esse embusteiro
Pelos males e prejuízos
Que tomam o Estado inteiro,
Coisas próprias de tucano
Sempre apto a levar dano
Para o povo brasileiro.

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