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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Prisão de Peixoto provoca disputa pelo poder em Taubaté


A prisão de Roberto Peixoto provocou uma disputa pelo poder em Taubaté. Com o prefeito afastado, quem responde pela prefeitura é o secretario jurídico do município. Mas nesta quarta-feira (22), a vice-prefeita Vera Saba pediu à Câmara que fosse empossada. A dúvida sobre quem vai ficar no poder foi tema de debate entre os vereadores
Na sessão de Câmara dessa quarta, quase todos os vereadores subiram à tribuna para comentar a prisão do prefeito. O vereador Carlos Peixoto, sobrinho de Roberto Peixoto, era um dos mais consternados.
Os vereadores também comentaram o pedido feito pela vice-prefeita Vera Saba. Ela encaminhou um requerimento à Câmara. No documento, Vera alega que a prisão impede Roberto Peixoto de exercer a função de prefeito. E que, por isso, ela deveria ser empossada imediatamente. "Nós podemos superar esse momento de crise, que eu estou pronta, que eu estou preparada pra novos desafios", conta a vice-prefeita Vera Saba.
Mas o presidente da Câmara, Jeferson Campos, informou que vai esperar o fim da prisão temporária de Peixoto para tomar uma nova decisão.
Com a decisão da Câmara, pelo menos até a próxima segunda-feira (27), o expediente da prefeitura deve ficar a cargo do secretário jurídico. "Tudo está correndo dentro da normalidade. Não há nenhum ato decisório inerente à condição de chefe do executivo que não possa ser realizado pelos secretários", afirma o secretário jurídico, Anthero Mendes Jr.

O prefeito e a primeira-dama foram presos nessa terça-feira (21). Eles são investigados por irregularidades em licitações para compra de merenda e medicamentos. Durante a operação da Polícia Federal, o ex-chefe de licitações da prefeitura, Carlos Anderson dos Santos, também foi preso. Os três prestaram depoimento em São José dos Campos e depois foram levados para São Paulo.
Carlos Anderson e o casal Roberto e Luciana Peixoto estão presos na Superintendência da Polícia Federal, na capital. O prefeito encontra-se em uma ala destinada a agentes públicos. Já a primeira dama está na ala feminina.
As celas que eles ocupam são individuais. Cada espaço tem aproximadamente 12 metros quadrados (4m x 3m), e possui banheiro, chuveiro e um lavatório.
Cada preso tem direito a quatro horas de banho de sol por dia. Mas, como o prefeito e a primeira-dama estão em alas diferentes, eles não podem se ver. O casal pode receber advogados, mas a visita de parentes e amigos só é permitida 15 dias após a prisão.
Segundo o advogado de defesa, Alfredo Rodrigues, o prefeito está confiante. "Está tranquilo. Não procedem essas acusações. Isso nós provaremos no momento certo. Ele não precisa provar que é inocente. Quem tem que provar que é culpado é o Ministério Público Federal".
A prisão do prefeito já completou 37 horas. Mas, a qualquer momento, Roberto Peixoto pode ser solto. Os advogados do prefeito entraram com dois recursos na Justiça.
Um deles é no Tribunal Regional Federal, que foi quem expediu o mandado de prisão. O outro é no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
Os dois recursos ainda estão sob análise, e podem resultar na liberdade de Peixoto a qualquer momento. Mas se a Justiça não tomar uma decisão ainda nessa quarta-feira (22), os pedidos só devem ser julgados na sexta-feira (24), devido ao recesso do feriado. Assim, Peixoto passaria, pelo menos, mais um dia preso.
http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=98263&id2=23

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